setembro 30, 2007

há oito anos


que este animal habita comigo, conseguindo assim ser a minha 3ª relação mais duradora.


Apesar disso, talvez pela inegável estupidez que lhe reconheço (é lindo de morrer, mas lerdo como tudo), ainda não percebeu que não lhe faço mal e continua quase tão arisco como quando o adoptei, gatinho de 2 ou 3 meses.

No entanto, tem comportamentos comigo muitíssimo semelhantes aos das pessoas, daqueles que vêm relatados em qualquer artigo manhoso das revistas de cabeleireiro:


Se não lhe ligo nenhuma, não me larga: salta para o colo, toca-me com a pata a pedir festas (pata essa da qual nunca aprendeu a recolher as unhas quando toca).

Se o agarro ao colo para lhe dar mimos, aguenta-se 30 seguntos, torce-se como uma enguia e salta para o chão.

É a velha história do "não f*d*, nem sai de cima".


p*** de insónia

alguém tem por aí um sonífero?

mas assim bem forte?

já li, já fechei a luz, já dei voltas na cama, já acendi a luz, já fiz zapping, já vim aqui ver se havia alguém on...

será que este vento é o mistral? o que enloquece e não deixa ninguém dormir?

vou espreitar à varanda a ver se a minha casa perdeu a tramontana e se mudou para Marselha...

back to crazy old times

Foi na 5ª feira. E foi FANTÁSTICO! Para entrar no 2 era preciso este convitezinho aqui:


Creio que já é a 3ª vez que o VVS organiza esta coisa. Das outras acabei por não ir, mas desta feita lá estava pontualmente às 23h23m e só posso dizer uma coisa: nunca mais vou falhar! Por isso ó V, ai de ti se páras com isto, pá!

Quando cheguei já havia bastante gente mas ainda se podia circular. Por volta da meia-noite, e não às 2 da manhã como agora é moda, o som aumentou para aquele nível que já não dá para conversar, entra a batida à séria e o pessoal começou a dançar. Meus amigos, foi até às 5 da matina sem parar e quando saí a casa ainda fervia.

Dá um gozo do caneco ver a malta da minha geração ali a curtir sem parar, de sagres na mão, sorriso nos lábios, braços no ar, palmadas nas costas e a mesma alegria de quando tínhamos 18 anos.

Ok, havia umas miúdas assim mais produzidas, mas o ambiente geral era mesmo calças de ganga, t-shirt e sapatinhos confortáveis, que 5 horas aos pulos não se coadunam com saltos de agulha.

E depois vê-se gente que não se via há anos, repete-se e ouve-se vezes sem conta aquela frase: "ouve cá, nós andámos juntos na escola, não andámos? não me lembro é do teu nome..." E dança-se por vezes no meio de caras conhecidas, outras vezes nada isso, mais à larga ou como se se estivesse no metro à hora de ponta, e faz-se tchim-tchim com as garrafas de cerveja ou bate-se palma com palma com um monte de desconhecidos.

O 2, mesmo numa festa como esta, continua a ser cada um na sua e todos com todos.

Para o fim da noite doem os pés, a desinibição do álcool põe alguns aos beijos e já não se ouve nada de nada. Só deixei de estar surda hoje de manhã.

V, quando é a próxima?

setembro 28, 2007

you make me feel

hoje vieram-me coisas à memória que me fizeram sentir assim



Looking out on the morning rain
I used to feel uninspired
And when I knew I had to face another day
Lord, it made me feel so tired
Before the day I met you, life was so unkind
but your love was the key to my peace of mind

cause you make me feel
you make me feel
you make me feel
like a natural woman

And when my soul was in the lost-and-found
You came along to claim it
I didn't know just what was wrong with me
till your kiss helped me name it

now I'm no longer doubtful
of what I'm living for
cause if I make you happy I don't need to do more

you make me feel
you make me feel
you make me feel
like a natural woman

oh baby what you've done to me (what you've done to me)
you make me feel so good inside (good inside)
and I just wanna be (wanna be)
close to you you make me feel so alive

you make me feel
you make me feel
you make me feel
like a natural, natural woman

you make me feel
you know you make me feel
you make me feel
like a natural woman

you know you
you make me feel
you make me feel
you make me feel
like a natural woman

setembro 27, 2007

gajas

continuam a espantar-me aquelas gajas, pecébe, que entram nos cafés com as amigas abanando as cabeleiras negras ou loiras impecavelmente penteadas, morenaças à custa de spas, unhaca vermelha, bem vestidas, bem pintadas e tal, enfim com ar de senhoras, e que depois, pedem os cafés e os pasteis de nata com os décibeis no máximo:

- OLHE, QUERIA UM CAFÉ E UM PASTEL DE NATA, FÁXAVOR

porra, já deram nas vistas o que queriam com a entrada triunfante...

ainda temos de as ouvir gritar?

Tanto "ó pra mim, que gira que sou e vocês aí são todos uns possidónios", dá-me cabo dos nervos.

Remake

Ainda há pouco:

- mãe, pus o meu filme novo no youtube, podes divulgá-lo no teu blogue?
- posso, claro. e o antigo que pus junto com um post aqui há tempos?
- Esse apaguei-o.

Então, a pedido da cria, aqui vai o remake do CURSED RIVER, anteriormente chamado THE CURSED ONE, com mais 3 sketches que o primeiro, mais imagens por segundo, música nova, e etcétera e tal.

Piquem lá para os miúdos terem mais vistas (pedinchice vergonhosa... o que uma mãe faz pelos filhos... )

Mas o filme é bem giro, hein?

ça dépend des jours

na minha cozinha tenho um quadro preto onde aponto a giz as faltas em casa.

os amigos quando vêm por vezes deixam-me lá carinhos.

neste momento tenho um "gosto muito de ti minha querida", um "eu também :-)" e um "moi, ça dépend des jours...".

j'aime bien t'avoir à la maison, tu sais... parfois, c'est bon pour changer.

setembro 26, 2007

onde é que eu posso reclamar?

Parece que a utilização dos livros de reclamações pelos portugueses aumentou imenso nos últimos tempos.

Não percebi se isto é bom, significando que a malta zela mais pelos seus direitos enquanto consumidora, ou se é mau, no caso do aumento se dever à diminuição da qualidade dos serviços prestados.

Para já gostava de saber se a RTP tem livro de reclamações. É que o repórter perguntou assim a uma transeunte:

- A senhora já alguma vez utilizou um livro de reclamações?

Ao que a inquirida respondeu:

- Por acaso, já.

E ele:

- E foi por alguma razão especial?

Se fosse eu, tinha respondido: "por uma razão especial? olhe não, foi porque me apeteceu".

Mas a outra, como era bem educada, lá disse: "foi porque a qualidade do serviço não me agradou".

Ah! ok, pronto. Bela reportagem, sim senhor.

setembro 25, 2007

gays no Irão? nah...!



quando ouvi isto, a minha reacção foi igual à da assistência:

hahahahahah!

setembro 24, 2007

destaque

num daqueles jornais de distribuição gratuita (era o único livre que havia no café), fiquei a saber uma coisa que andava a fazer imensa falta para manter o nível da minha cultura geral e do conhecimento do que de importante se passa neste país.

bárbara guimarães confessou que lá em casa é ela que passa a ferro, embora contrariada, tadita, enquanto o manel limpa o pó.

já que os fracos ordenados não lhes chegam para ter uma mulher a dias, desculpem, uma empregada doméstica, espero ao menos que o manel tenha oferecido à bárbara nos anos um daqueles ferros todos gt, que se põem em cima duma placa de vapor, e para ele um espanador dos que atraem as poeiras.

estou com pena deles. se a minha empregada tivesse uns dias livres, até que a recomendava. ainda está a um preço jeitoso.

por trás da janela

Hanoi, 2005

Está calor. Por isso tenho a janela aberta, a ventoinha ligada e não me aproximo muito do balcão onde pus as cestas e alguidares com os rolos de massa de arroz e de trigo, os cogumelos secos, os legumes, o arroz e o feijão.

Fico aqui sentada perto da balança e da garrafa de chá e espero que quem passe me chame para comprar alguma coisa que valha a pena o esforço de me levantar.

Olho para baixo a ver se não dão por mim, não quero saber de quem passa, nem se vendo muito ou se vendo pouco, se falo com alguém ou se fico calada, nem se me levam um saco de massa sem pagar.

O que eu queria era despejar os alguidares e os cestos na rua, partir o balcão, desligar a ventoinha, fechar a janela e ir sentar-me no jardim à beira do lago, a gozar o fresco e a ver os círculos concêntricos que as folhas deixam na água quando caem.

setembro 23, 2007

...eu piso mais fundo, corrijo num segundo, não posso(, não devo, nem quero) parar...

Há dias em que estou imparável. Assim, como hoje.


Se você pretende saber quem eu sou
Eu posso lhe dizer
Entre no meu carro na estrada de santos
E você vai me conhecer
Você vai pensar que eu não gosto nem mesmo de mim
E que na minha idade só a velocidade
Anda junto a mim
Só ando sozinho
E no meu caminho o tempo é cada vez menor
Preciso de ajuda

Por favor me acuda
Eu vivo muito só
Se acaso numa curva eu me lembro do meu mundo
Eu piso mais fundo

Corrijo num segundo
Não posso parar
Eu prefiro as curvas da estrada de santos
Onde eu tento esquecer
Um amor que eu tive
E vi pelo espelho na distância se perder
Mas se o amor que eu perdi eu novamente encontrar
As curvas se acabam
E na estrada de santos não vou mais passar
Não, não vou mais passar

"com açúcar, até eu"



Hoje esta minha amiga mostrou-me este vídeo.

Gosto tanto destes dois... juntos então, um mimo.

Vejam que doce é o Caetano: começa no minuto 3 e no segundo 25.

Um dia destes vou a Minas.

setembro 22, 2007

passa-se qualquer coisa....

estou a começar a achar isto muito estranho, tanta sorte não é normal...

ontem foi isto, agora isto:

Your email won £738.000.00 from the Global promo,Liverpool.
Contact MRS SANDRA BERNOIT


confesso, estou a ficar com medo, muito medo...

setembro 21, 2007

é hoje que vou deixar de trabalhar

Querida Mariam

Não sei como te lembraste de mim 10 anos passados sobre esta fotografia

que te tirei na Namíbia. Não sabia que te tinhas mudado para a Costa do Marfim, nem que continuavas com 22 anos. É bem verdade que o tempo não passa em África. Gostei muito de receber o teu e-mail. Malgrado todas as desgraças por que passou a tua família, mesmo assim tiveste alguma sorte. Com certeza que terei todo o prazer em ajudar-te, os amigos são para as ocasiões. Na volta do correio, envio-te o meu NIB, está descansada.

Beijos
TCL

Hoje, no meu correio, este mail da querida Mariam (sou uma mulher com sorte e que marca as pessoas):

From : Mariam Modou
Abidjan,Cote D'Ivoire
West Africa.
Email : (mariam_modou030@yahoo.fr)

Dear lovely one,
Good day yes,i want someone like you to help me out after i had pray and fast then believes that you are a good person and that i can stay with you for the rest of my life ,am 22 years old lady .My late dad is a wealthy and successful business man before he died and my mum died when i was a baby,am the only child in the family.Before the death of my dad,he called me secretly in the private hospital where he was admitted and inform me to run away from his house because of his blood brother,who is my uncle.It was on that day,my dad reveilled to me that,it was his brother who poisoned him to this level.

Inshort,he seriously warn me to keep this money secretly because he know that,it was because of all his wealth and properties,his brother decided to kill him so that he can inherit all this properties as i am a girl, My dad disclose to me that traditionally,i don't suppose to get any of his properties because i am a girl.He said soonest,i am going to marry to another family but due to his brother wickedness and greedy,he did not disclose to him about this money (us$10.5 million united state dollars ) in the bank and he seriously advise me to transfer this total money to oversea account for my investment,where i will start my new life and finish my education.Because of this reason,i am soliciting your assistance for the claim and transfer to your bank account for the business.

Frankly speaking,i am ready to give you 15% of this total money for your assistance and with extral 1% for your expenses on phone call, please u reply me now if really serious to help me out so that i can tells you more about my intention.

Anyway,you can not understand anything now because it is a long story but please and please for God sake,reply me so that i can tell you more about myself and the transfer.you can reach me at my email (mariam_modou030@yahoo.fr)

Best Regards,
Mariam Modou

bom fim

E vá-se lá saber por que fui lembrar-me disto agora



Eu vou lhe deixar a medida do Bonfim
Não me valeu
Mas fico com o disco do Pixinguinha, sim!
O resto é seu

Trocando em miúdos, pode guardar
As sobras de tudo que chamam lar
As sombras de tudo que fomos nós
As marcas de amor nos nossos lençóis
As nossas melhores lembranças

Aquela esperança de tudo se ajeitar
Pode esquecer
Aquela aliança, você pode empenhar
Ou derreter

Mas devo dizer que não vou lhe dar
O enorme prazer de me ver chorar
Nem vou lhe cobrar pelo seu estrago
Meu peito tão dilacerado

Aliás
Aceite uma ajuda do seu futuro amor
Pro aluguel
Devolva o Neruda que você me tomou
E nunca leu

Eu bato o portão sem fazer alarde
Eu levo a carteira de identidade
Uma saideira, muita saudade
E a leve impressão de que já vou tarde.

coralemos

A pedido deste meu colega do coro, que deve pensar que eu tenho chusmas de leitores, tadito, aqui fica a referência, tal como ele também já fez no seu blogue e muito bem. Tão bem, que nem vale a pena ler aqui mais nada, está tudo .

Mas pronto, este nosso grupo coral é mesmo original, trabalhamos muito mas também nos divertimos bastante e não tarda estamos aí nos melhores palcos, vão ver.

Vontade e empenho, pelo menos, não nos faltam.

Ah, e estão abertas novas inscrições sendo que, como sempre nestas actividades, temos sobretudo falta de:

HOMENS!, embora também se aceitem mulheres, claro que sim.

Por isso, queridos leitores, não se acanhem, venham experimentar. Como? É só ver aqui.

setembro 20, 2007

ginásio - piscina

Hoje na piscina faço os meus 30 minutos de braçadas e dirijo-me como sempre ao jacuzzi para relaxar um pouco. Na piscina não estava ninguém mas no jacuzzi estava um casal juntinho que se afastou subitamente quando me viu chegar. A troca de olhares entre ambos, as mãozinhas dentro de água e o ar embaraçado que fizeram, levaram-me a hesitar. Molhei a ponta do pé, fiz aquele ar de quem não gostou da temperatura, voltei costas e pirei-me. Caramba, num jacuzzi público, é demais…

Tão cedo não me meto lá dentro.

ginásio - rpm

Canso-me muito mais nas aulas de rpm que duram 50 minutos de que a fazer isto que durou 3 horas. Saio de lá vermelha como um tomate e a deitar os bofes pela boca. Nem faço aquilo ao ritmo que o professor tenta impôr. A partir de metade da aula, limito-me a pedalar e a observar a gorda que ainda fica mais vermelha do que eu, o peludo que vai tão depressa que dá saltinhos no selim, a morena pequenita que se abana tanto que não tarda tem um problema de coluna.

Tamanho cansaço só pode mesmo vir da falta do ventinho na cara e do excesso de calor humano que destila naquela sala com 30 macacos a pedalar ao mesmo tempo. Acho que este fim-de-semana vou mas é outra vez ao Trancão.

setembro 18, 2007

recado

halong bay, 2005

Diz-lhe por favor e com a voz mansa que é a tua que, quando aqui vier, estarei à sua espera.

Diz-lhe que venha com cuidado e devagarinho para não acordar os sonhos que são só nossos e não apagar as velas que deixei acesas. Que venha docemente, como docemente partiu, sem palavras nem gestos inúteis.

Diz-lhe que pus na cama os lençóis de linho e que perfumei as toalhas com alfazema, que a mesa está posta com o serviço da minha avó, os talheres de prata e os dois copos para o vinho.

Diz-lhe que a casa está limpa e arrumada, as janelas abertas e o ar que por elas entra fresco traz os mesmos cheiros de então.

Diz-lhe que guardo em mim todos os sabores do seu corpo, a suavidade das suas mãos, o sorriso e o canto, tal como nas gavetas guardo ainda a sua roupa e nas molduras o seu rosto.

Diz-lhe que li todos os livros que me ofereceu, que ouvi todas as músicas e que fiz tudo o que deveria ser feito.

Está tudo pronto. Quando vier, que traga os braços vazios para me abraçar e os lábios doces para me beijar. Desta vez, partirei também.

zepelim guiado

hoje ouvi na rádio que quem queira ir a este concerto, tem de comprar os bilhetes online. até aqui, tudo bem. cada pessoa tem direito no máximo a dois bilhetes, que custam 200€ cada um. pronto, é caro, mas há 19 anos que os zepelins não se juntavam, o concerto é de benefîcência e tralalá.

por isso, este amigo, que aqui há dias tremia e chorava sem saber o que fazer, tem o problema dele resolvido.

parece simples, não fora o facto de já estarem 20.000.000 (vinte milhões) de pessoas inscritas e os bilhetes irem ser sorteados...

boa sorte, ó pitx! hahaha!

setembro 17, 2007

notícias

continuo, pacientemente, à espera que os mc tais não apareçam na primeira página dos jornais para comprar um.

já não há cu que aguente.

setembro 16, 2007

bicla bike velo

Desde que me aconteceu esta trapalhada nunca mais tinha posto o rabo no selim da minha bicla.

Ontem, sete meses passados, muita fisioterapia e muitas horas a pedalar no ginásio, achei que estava boa para fazer isto:


É uma das raras oportunidades em que se pode pedalar ao longo do rio sem ser no meio dos carros; em contrapartida pedala-se no meio de muitas bicicletas, mas pronto. Uma pessoa enfia na cabeça o capacete e aquela ideia do "unidos venceremos", esquece que nem gosta muito de multidões e prepara-se para fazer os 23 km que vão de Belém até ao rio Trancão e depois logo se há-de ver como voltar para trás.

A coisa começa às 9.30 com a malta toda a juntar-se ao pé da torre, assim:




Quem, como eu, não se inscreveu a tempo, não tem direito à camisolita vermelha, ao seguro, ao bilhete para regressar de transportes públicos se já não puder com as pernas, e a ser apanhado pelo carro vassoura se lhe acontecer algum contratempo. A vantagem é que é muito mais fácil de identificar no meio dos outros todos e, se for conveniente, pode sempre dizer que não é dali e que só ia a passar por acaso.

Depois da experiência do ano passado, em que cheguei lá com os ombros (sim, os ombros, as mãos, e o traseiro, ok?) feitos num oito e incapaz de voltar para trás sem ser de carrinho, este ano acabei o passeio fresca que nem uma alface. Não sei se foi dos fantásticos calções almofadados, se da fisioterapia, se das horas de almoço que passo a fazer ginástica, o facto é que descansei um bocadito e toca a voltar para trás que se faz tarde. No parque das Nações parámos para um almocinho à maneira, pegámos nas biclas e ala para Belém outra vez.


Tudo somado, 46 km. O traseiro começou a incomodar-me só à vinda no Cais do Sodré e as pernas em Alcântara, mas à parte isso, sobrou-me um valente escaldão nos braços e no nariz, e uma bela marca de calções na pernoca.

Está visto que o ligamento que rompi no joelho esquerdo não me faz falta nenhuma, antes pelo contrário. Para o ano vou para Andorra outra vez a ver se rompo o do direito.

ok, admito

que há algumas ocasiões em que um homem faz falta em casa.

uma delas é quando se vai às compras, não há lugar ao pé da porta para estacionar o carro e o nosso descendente saíu para curtir com a namorada.

como se vê, têm de estar reunidas em simultâneo uma série de condições para que a primeira frase deste post seja verdadeira.

eis aqui um post cheio de referências

este rapaz deixa-me aqui um comentário afirmando que eu o acuso de fazer desaparecer o canário. atente-se que este canário não tem absolutamente nada a ver com o canário que ele comeu ao almoço, fingindo que eram codornizes ou frangos da guia ou lá o que era. para minha defesa, repare-se que o meu post é anterior àquele onde ele confessa ter morto o canário, pelo que eu não o poderia ter acusado de tal, por razões meramente temporais.

limitei-me a deixar um comentário, explicando a razão pela qual preciso mais destes 150.000€ do que ele, razão essa que se viu acrescida, já que tenho de me defender do libelo que ele me lançou.

tweety bird

como gostei bastante deste quando o li no ano passado,


hoje não resisti a comprar este:



tenho tido algum azar com os últimos livros que comprei.

acontece.

vamos lá ver se este canário me faz voar.

vizinhos

Estes aqui têm um rancho de filhos. A avaliar pelo barulho que fazem, diria que são 10, mas nunca vi mais do que 3 ao mesmo tempo.

Vivo de janelas abertas, abomino cortinas, gosto de ver a cidade que me rodeia e de ouvir os seus sons. Por meu turno, quero lá bem saber se os outros vêm o que se passa na minha casa. Quando me sento na minha varanda gosto muito mais de olhar para janelas abertas do que para janelas fechadas, observar pedaços de movimentos e tentar construir histórias a partir dos vultos que vejo. Não me parece que haja um lado voyeur neste gosto, já que não identifico as pessoas, apenas sombras em contra-luz.

Mas uma das crias daqueles de que falava no início, chora, chora, chora por tudo e por nada à mínima contrariedade. Porque ficou presa na cadeira, porque um dos irmãos lhe tirou o peluche, porque lhe pousou uma mosca, porque perdeu o chupa-chupa. Chora. Chora alto num crescendo sempre igual, que se repete vezes sem conta ao longo do dia.

Se a própria mãe grita: "cale-se, já não a posso nem ouvir!" (acho que são primos das tias), imagine-se os vizinhos... A mim apetece-me agarrar no caixote do lixo e despejá-lo todo no terraço transformado em jardinzinho.

Dou comigo neste fim de verão a ansiar por chuva, na esperança de que eles recolham o tapete verde, a piscina de plástico, o escorrega, as bolas e baldinhos, o chapéu de sol, a mesa e as cadeiras de balanço.

Quero ouvir o sino da igreja em paz.

setembro 14, 2007

cheeeeeeeeeeese!

Tenho um cd chamado cheese. Escusam de procurar porque não há. Este é só meu, muito meu, muito meu e foi feito de propósito para mim. Sou uma rapariga sortuda, sou sim senhor.

Neste cd um antigo namorado fez-me há alguns anos um retrato de si próprio. Gravando as musiquinhas de que mais gostava, abriu-se como um livro e assim me ajudou a conhecê-lo e a amá-lo melhor.

O que é engraçado nestas coisas das paixões é que aprendemos a gostar das coisas de que o outro gosta como se o nosso sentido crítico e opinião pessoal ficassem amolecidos pelos eflúvios amorosos.

Quando ouvi o meu cheese pela primeira vez, havia músicas que conhecia e gostava, outras que conhecia e não gostava e outras ainda que não me lembrava de ter ouvido. Depois, à conta de o ouvir vezes sem conta e também por tudo o que sentia por esse rapaz (ai, o que eu senti por esse rapaz...), passei a adorar todas as músicas, a sua sequência, tudo, tudo.

Hoje, outros amores passados, continuo a amar o meu cheese.

setembro 12, 2007

então mister? isso faz-se?

então agora os seleccionadores podem bater nos jogadores da outra equipa?

eu só vejo os jogos da selecção ou assim um fcp/barça, por isso pode haver regras que me falhem, mas acho que quanto a isto não mudou, pois não?

vi a primeira parte do jogo e os últimos dez minutos da 2ª parte. estava-se mesmo a ver que íamos levar um golo, não estava?

já vi jogadores à tapona uns com os outros e com os árbitros, agora um treinador nunca tinha visto.

bela estreia mister scolari.

disparates na blogosfera

Li isto aqui e também não aguentei. Tive de aceitar o

"desafio que consiste em pegar num provérbio português e à primeira parte do dito acrescentar "debaixo dos lençois" e à segunda parte acrescentar "entre as pernas", mas de forma a que continue a fazer sentido"

Esta coisa tem potencialidades inimagináveis!

Deixo dois:

muito riso debaixo dos lençois, pouco siso entre as pernas

e

não há fumo debaixo dos lençois sem fogo entre as pernas


ok, só mais um:

como fizeres debaixo dos lençois, assim acharás entre as pernas.

70's

Hoje quando vinha para casa, ouvi isto na rádio:



Vai daí comecei a lembrar-me dos meus 12, 13 anos e do que então se ouvia e dançava nas festas de garagem, com luzes às cores, muito barulho, muito fumo e pelo meio os primeiros beijos e apalpões. Saudades, bolas.







conduzindo

Agora que há radares na Av. da Índia, por exemplo, que são anunciados em letras vermelhas bem gordas, proibindo que o ponteirinho passe para lá dos 50, irritam-me sobremaneira aqueles gajos que se colam ao meu carro quando eu vou na faixa da esquerda a 60, e fazem muitos gestos, muitas caras feias e pelo mexer dos lábios, devem dizer também muitos palavrões. Não sou de guerras, por isso logo que posso, enfio-me para a direita e deixo-os candidatarem-se à multa à vontade. Mas irrita-me, pronto.

Diz-se que as mulheres guiam mal e tal, eu acho que há gente que guia mal independentemente do sexo e também acho que, de um modo geral, os homens são mais agressivos a conduzir. Deve ser das hormonas ou de qualquer falhanço lá na vida íntima deles que os leva a arrebitarem a crista quando se sentam nos seus bólides.

Mas há comportamentos ao volante que são tão típicos que, mesmo sem ver o condutor, dá logo para perceber se é homem, se é mulher ou se é velhinho/a.

1 - não conseguir arrumar o carro num lugar enorme e fazer tentativas com as rodas ao contrário ou sem as virar o suficiente - 70% de probabilidades de ser mulher.

2 - vir na auto-estrada sempre na faixa da esquerda, de faróis acesos e a colar a tromba ao cu do gajo da frente, mesmo que este vá a ultrapassar já bem depressinha - 98% de hipóteses de ser homem.

3 - ir muito devagarinho, muito devagarinho, muito devagarinho e passar o cruzamento a queimar o sinal vermelho deixando uma fila de gente a espumar atrás - velhinho/a a 95%.

4 - fazer um rabo de peixe - 80% em como é homem.

5 - mudar de faixa hesitando e sem fazer sinal - mulher (80%)

6 - mudar de faixa à bruta e sem fazer sinal - homem (80%)

É por estas e por outras que não somos iguais, né?

setembro 10, 2007

poder marital

Às vezes ouço bocados de conversas na rua que me deixam com vontade de voltar para trás e perguntar:

- olhe, desculpe, mas eu ia a passar e... o que é queria dizer com aquilo de...?

Não tenho lata. Por isso fico na santa ignorância. Como ontem. Passei e a mulher dizia para o homem: "(...) é que eu ainda não tenho 40 anos. E para quem tem menos de 40 anos é precisa a autorização do marido (...)".

Que raios! Para que diabo será necessária a autorização do marido quando ainda não se tem 40 anos? Por mais voltas que dê à cabeça, a única coisa minimamente plausível que me ocorre é uma laqueação de trompas.

A ser isso, então e se a menor de 40 anos não for casada? Quem é que autoriza?

Bárbara com quitchigais

Aos poucos, lá na minha ilha, fomos criando um grupo de amigos que todos os anos vai crescendo com novas aquisições. Ao princípio encontrávamo-nos na praia, conversávamos das brincadeiras dos filhos, do calor ou do fresco, da água que hoje está mais quente que ontem, do barco que agora acaba às oito e meia, da nova cozinheira do restaurante e por aí fora.

Depois começámos a beber umas caipirinhas ao fim da tarde em casa uns dos outros, a organizar umas jantaradas e agora a coisa está a chegar a um ponto quase comunitário em que cada um oferece o que tem de melhor.

R faz bricolage para quem precisa, E corta cabelos e cozinha massas na perfeição, I põe pensos nas feridas e ligaduras nas entorses, A e P carregam os telemóveis, C pinta unhas dos pés e todos tomamos conta dos 11 ou 12 miúdos, às vezes mais quando há visitas.

Eu, à falta de melhor, ofereci-me para escrever cartas de amor, mas ninguém pareceu muito interessado.

A grande aquisição deste ano, porém, veio do outro lado do atlântico, repleta de dotes.

Bárbara é uma menina carioca, prima de uns veteranos da ilha, que apareceu este ano pela primeira vez, oferecendo simpatia, um belo sorriso, aulas de ginástica na praia e massagens à hora do calor. Maravilha!



Também nos ofereceu algumas histórias impensáveis aqui.

A Bárbara tem (tinha, entretanto vendeu para pagar o último ano de estudos na faculdade) um fusca, que é como lá no Brasil chamam aos carochas. Este fusca foi ganho numa rifa na academia onde ela dá aulas. Quando lhe pedi para me enviar a história por e-mail, ela disse: "Eu estava um dia na academia e chegou um rapaz passando uma rifa de um Fusca. Sua esposa tinha acabado de ter neném e ele estava precisando da grana, eu para ajudar comprei o número 24, o valor foi de 30,00 reais." 30 reais são 11,11€. Até aqui, tudo bem. Pode-se dizer que a Bárbara é uma mulher de sorte.



O que, nesta história, é impensável cá na terra:

- A Bárbara não tinha "habilitação", ou seja não tinha carta. Nada mais simples: no primeiro dia foi buscar o fusca com um amigo e depois, se calhava a polícia pedir os documentos, ela mostrava a sua carteira sem carta, mas com uma nota de dez reais lá dentro.

- A emoção de ver o seu primeiro carro "com aquele motor trabalhando a todo o vapor", foi tal, que só mais tarde, quando foi sair pela primeira vez com as amigas, se deu conta de alguns pormenores do fusca: só tinha uma maçaneta para abrir a porta e subir os vidros (isto foi resolvido com um cordel atado à dita maçaneta, para não a perder); o banco do condutor deslizava para trás não deixando os pés chegar aos pedais (o que a Bárbara ultrapassou entalando um banco de cozinha entre o banco da frente e o de trás); o limpa-pára-brisas só ia para a direita (outro cordel para o puxar para a esquerda); não tinha buzina (a isto não sei como é que ela deu a volta, mas provavelmente punha a cabeça de fora e gritava).

- A maior surpresa, contudo, foi quando ela foi abastecer o fusca pela primeira vez. Só aí se deu conta que o seu carro tinha um "kit-gás": "nossa, onde é que já se viu um fusca com quitchigais!". Como o fusca servia sobretudo para passear com as amigas, foi baptizado de "Fumigas", o fusca das amigas e, lá na ilha, depois de nos contar esta história, a Bárbara passou a ser a "Bárbara com quitchigais".


setembro 09, 2007

Avante camarada


Duas da manhã, telefono ao meu filho que foi para a festa do "Avante!" para saber se está tudo bem. Atende-me e diz do outro lado:

- Então, camarada?
- Isso ainda é assim?
- Oh mãe, toda a gente se trata por camarada...
- Pensei que tinha mudado.
- Não, não, camarada. Fartamo-nos de gozar com isto. Até já camarada.


Como é que pude pensar que tinha mudado? Tosca...

Desde que a festa do "Avante!" é na Atalaia só lá fui uma ou duas vezes há já bastante tempo, por isso nem sei muito bem do que estou a falar, mas lembro-me muito bem de a festa ser na FIL, nos primeiros anos após o 25 de Abril e depois em Monsanto, no Alto da Ajuda.

Por essa altura, militei durante uns tempos nas fileiras da UEC. A minha vida política activa resumiu-se a esses escassos meses. Apesar de adolescente, irritei-me muito rapidamente com o esquema de "democracia" interna que vigorava naquela organização, as células, os controleiros, a aprovação de propostas pelas bases, invariavelmente por unanimidade ou quase, propostas essas elaboradas lá pelos orgãos supremos do partido. A minha passagem pela UEC foi pois meteórica e matou-me alguns sonhos de juventude onde habitavam a verdadeira democracia, a igualdade, a fraternidade, a justiça, a solidariedade, o fim da pobreza extrema e da riqueza obscena.

No entanto, ainda apanhei por esses tempos uma festa do "Avante!" na FIL, onde trabalhei como voluntária, pois então. E foi giro. Nessa altura a festa era muito mais politizada do que creio ser agora. Havia muito mais comícios do que concertos, e muito mais pavilhões dos países de leste do que tascas. Quem montava a festa eram as pessoas do partido e quem ia à festa também. Daí que fazia algum sentido toda a gente ser "camarada".

Hoje em dia, à festa do "Avante!" vão pessoas de todos os quadrantes políticos e sobretudo de quadrante nenhum. Os grupos que actuam já não se chamam "Brigada Vitor Jara" nem "Grupo Outubro" mas sim "Blind Zero" ou "Blasted Mechanism". Pouca gente deve querer saber dos comícios e até já se pode comer um hamburger no Kentucky Fried Chicken.

Neste contexto, não faz muito sentido que se continuem todos a camaradar, não é?

setembro 08, 2007

a técnica do beijo e o conhecimento do sexo oposto

How Well Do You Understand Men?

You Have Your PhD in Men


You understand men almost better than anyone.
You accept that guys are very different, and you read signals well.
Work what you know about men, and your relationships will be blissful.



Are You a Good Kisser?

Your Kissing Technique Is: Perfect

Your kissing technique is amazing - and you know it.
You have the confidence to make the first move.
And you always seem to know what kissing style is going to work best.
Sometimes you're passionate, sometimes you're a tease. And you're always amazing!


A acreditar no resultado destes dois testes da treta, tenho o futuro da minha vida sentimental assegurado.

Iupi.

setembro 07, 2007

run away

Nos dias em que me chega ao queixo o monte de papeis que tenho em cima da minha secretária para ler e decidir para onde mando cada um, apetece-me mesmo fugir.

E depois dou comigo a fazer-me a eterna pergunta: foi para isto que eu andei 5 anos a queimar pestanas lá na faculdade?

Pode-se sempre mudar de vida, não é? O problema é que uma pessoa acomoda-se, joga pelo seguro e não tem, efectivamente, tomates para dar uma volta de 180º na sua vida, a menos que alguém lhe apareça com uma proposta estilo Godfather, daquelas que não se podem recusar.

Infelizmente ainda ninguém me apareceu com uma dessas, pois sozinha, já sei que vou ficar por aqui, com papeis pelo queixo, até que os anos me mandem para casa.

Merda.

setembro 05, 2007

será assim tão difícil?

Comecei por ficar surpresa, depois um pouco farta e agora já estou a ficar angustiada.

A quantidade de pessoas que me põem coisas escritas à frente onde mostram que não distinguem "informasse" de "informa-se", "lembras-te" de "lembraste", "comesse" de "come-se" e afins, começa a ser preocupante.

É que estamos aqui a falar de pessoas com estudos, bolas.

Isto aprende-se (e não: aprendesse) na escola primária, caramba.

Será assim tão complicado?

Uma vez deram-me, para eu assinar, uma carta que rezava assim: "Em resposta ao V. peido de esclarecimento sobre o assunto em epígrafe...". Se me quisessem mal, nada melhor, hein? Mas tinha sido um lapso, que ainda deu para uma boa risota. Agora isto, francamente, é ignorância, desleixo ou o quê?

setembro 02, 2007

expressões usuais na nossa língua

Há muitas expressões que usamos diariamente no nosso discurso e que nem nos damos ao trabalho de pensar de onde vêm. Ontem, numa visita à quinta dos meus sogros, descobri o verdadeiro significado de uma delas.

Depois de uma bela banhoca com água a temperatura adequada à terceira idade (32º) fomos dar a voltinha do costume com os cães: galinheiro, curral dos porcos, vinha, horta e pomar.

Passando pelos marmeleiros, pensei: e se eu apanhasse uns marmelos para fazer marmelada? A minha sogra tem a melhor receita do mundo, é só conseguir acertar no ponto... Nem pensei duas vezes:

- Ó J, vai lá buscar uma cesta para eu apanhar aqui uns marmelos

A volta foi decorrendo, apanhámos os marmelos, uns limões ainda verdes, uma melancia e um molho de coentros.

Às tantas, debaixo de um telheiro, deparamo-nos com uma verdadeira montanha de melões, amarelos e verdes. Pequenitos e tal, mas IMENSOS.

- Eh pá, os teus avós este ano tiveram uma produção de melões que não acaba! Serão bons?
- Acho que sim, mãe. Olha vamos experimentar a abrir um para ver.


A única faca que havia à mão tinha exactamente a forma de um martelo, de maneira que abrimos um melão à martelada. Provámos. Não era nada mau. Escolhi 3 e juntei às outras coisas que estavam no cesto.

Chegados a casa, confessei o crime aos meus sogros:

- Aproveitei para roubar aí umas coisitas na quinta, não faz mal, pois não?
- Apanhaste o quê? Algumas coisas podem estar em tratamento e só o caseiro é que sabe...
- Marmelos, uma melancia, limões, coentros e melões.
- Melões? Mas nós não temos melões. Este ano tivémos poucos e já não há.
- Como, não há? Tem um telheiro lá em baixo atulhado de melões!
- No telheiro? Mas isso são melões de refugo que comprámos para os porcos!
- De refugo? Pronto são pequenitos, mas são bem bons!
- Vocês comeram os melões dos porcos ?!
- E? Tem algum problema?
- Bom, não.


E foi aqui que veio mesmo a propósito:

- Então, se hão-de ir para os porcos...

À saída a minha sogra ainda me deu um pato congelado. Este vai saber a pato...

setembro 01, 2007

calor....

sou uma rapariga com uma consciência ecológica como deve ser.

separo e reciclo o lixo, depositando-o convenientemente no ecoponto.

utilizo para papel de rascunho as folhas já impressas de um dos lados.

uso a água que sobra do jarro para regar as plantas.

fecho a água do duche enquanto ponho o gel de banho.

só ligo a máquina da louça quando já está bem cheia e faço o mesmo com a da roupa.

apago as luzes quando não são precisas.

por tudo isto, sempre me recusei a ter ar condicionado em casa. fecho as janelas durante o dia, abro-as à noite, tomo uns duches e dispo-me o que posso.

tento ajudar com isto:


não chega, ok?

QUERO UM AR CONDICIONADO!
só hoje, vá lá.