agosto 09, 2007

da água e das flores


todos sabemos que as plantas murcham sem água.

uns diazinhos sem as regarmos e começam a esmorecer, a esmorecer e, se não vamos a tempo, era uma vez uma flor.

com as pessoas é a mesma coisa. pelo menos comigo é assim.

de vez em quando preciso que me reguem.

para mim, uma rega pode ser um sorriso, um mimo, um elogio no trabalho, um convite para qualquer coisa, um presente, um piropo, um telefonema de um/a amigo/a com quem já não falo há tempo e que tinha saudades minhas, uma carta no meu correio, um abraço apertado, uma mensagem no meu telemóvel ou no meu e-mail, mas assim uma coisa pessoal, só para mim, e não daquelas que se enviam a toda a gente. Enfim, uma coisinha simples, que eu sou fácil de contentar.

andei aqui uns dias sem que ninguém me regasse, de forma que estava a ficar murchita, murchita...

convenhamos que a estação também não ajuda. está calor, muita gente de férias, quem está a trabalhar tem o seu trabalho e o dos que se foram, e portanto menos vontade de andar com mimitos.

mas hoje levei uma valente regadela! olha, foi um regador cheio.

de maneiras que cá estou outra vez, viçosa, de pé, pronta mais uns dias sem água se tiver de ser!

3 comentários:

Gonçalves disse...

Vamos lá a ver, a malta não se conhece, não priva mas que não seja por isso. Até porque já há muita malta a consumir anti-depressivos. Não queiras entrar para a estatística.
Aqui vai;-)

tcl disse...

olha pedro, obrigada por mais uma regadela! a malta efectivamente não priva, mas és um baril!

quanto às estatísticas dos anti-depressivos, é melhor não falarmos nisso :-$

Anónimo disse...

anaparga wrote on Aug 13
então virei mais aqui, pra não deixa espaçar muito as regas ;)
beijinhos desta fã dos teus textos