janeiro 19, 2008

ainda do cabeleireiro

Irritam-me, mas irritam-me sobremaneira, as tias que falam com o volume no máximo. E, verdade seja dita, são quase todas. Falar alto faz parte de ser tia.

Por que raios tenho eu de ficar a saber que OUSSA Ó EUGÉNIO, ACHA QUE TENHO DE CORTAR O CABELO OU AINDA ESTÁ BOM ASSIM? É QUE LOGO VOU A UMA FESTA EM CASA DA PIXINHA SÁ E, SABE COMO É... (...) NÃO, NÃO QUERO UM CHÁ, OBIGADA, FAZ-ME AZIA, PECÉBE? (as tias têm todas um certo problema com a articulação dos érres).

A mim, o que me faz azia são estas gajas, céus... Não há paciência. Mesmo.

2 comentários:

ana v. disse...

OOOps, eu falo alto c'mó caraças... aliás, todo o mulherio lá de casa é assim. Achei que era por ser um bocadinho surda (só um bocadinho, o que até dá uma certa graça, como o estrabismo) mas afinal vai-se a ver e descubro aqui que é por ser... tia!
Ora bolas.
:(

Teresa disse...

Credo! Até já me têm acusado de ser um bocadinho a atirar para o tia (mentira! calúnias!), mas falar alto é abominável!
Aliás tenho uma que substituía qualquer farol com vantagem: gritava aos barcos e poupava-se um dinheirão em electricidade.