ECOS DE VERÃO
Quando todo o brilho da cidade
me escorre pelas mãos, que já não são
mais que fugidios ecos de verão,
a música dos dias sem idade,
subitamente como fonte ou ave
rompe dentro de mim - e nem eu sei,
neste rumor de tudo quanto amei,
se a luz madrugou ou se chegou tarde.
Eugénio de Andrade
outubro 26, 2008
poemas ao sábado #1
Publicada por tcl à(s) 01:37 Etiquetas: poemas ao sábado
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