Às vezes fico assim
imóvel, estática como um barco assente na areia da maré vazia.
Às vezes fico assim
apoiada apenas num dos lados de mim, em equilíbrio instável, tombando para onde a vida me pesa mais
Fico assim parada, quieta, à espera que a maré suba, me solte as amarras e as águas me levem docemente para outro lugar.
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2 comentários:
Ui, pára tudo. Esperar pela preia-mar, soltar as espias de ré e de vante, virar a bombordo, deixar o cais por estibordo e navegar. De vez em quando é preciso. Mas se calhar também resolves o assunto se passarmos por aqui e deixarmos uma regadela, daquelas que se dão ás flores, não é?;-)
Lindo.
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