setembro 25, 2008

litografia 2



Ajoelho-me na rua para te deixar um escrito.
Já deixei outros que não sei se viste.
Nunca saberei se os viste.
Ou, se vendo,
saberás que é para ti que os deixo.
Grito a todos que te adoro e te desejo,
menos a ti.

6 comentários:

CPrice disse...

bom dia poeta :)

miak disse...

Para ler enquanto se caminha de cabeça baixa...

tcl disse...

É. Por vezes é bom caminhar de cabeça baixa. Os passeios de Lisboa estão cheios de surpresas!

Huckleberry Friend disse...

É verdade... nada pior do que sentir na sola do sapato a consistência pastosa e meio escorregadia de um presente de cão!

Having said that, bela veia poética que o andar de cabeça baixa - que não cabisbaixa, espero - tem trazido a este blogue. Beijinhos!

tcl disse...

Do que te foste lembrar Huck! Eu a pensar em desenhos na calçada, pedrinhas em forma de coração, assinaturas de calceteiros formamdo flores e tu vens-me falar de presentes caninos...
:-) bjs!

ana v. disse...

Parabéns à poeta-cantora! Gostei muito de ouvir-te ontem, e só tive pena de que houvsse sempre um autocarro pelo meio! (mas devo dizer-te que estavas irreconhecível...)

beijinho