Tenho um sobrinho. Aliás tenho vários sobrinhos, mas hoje só me interessa falar deste. O meu sobrinho, este meu sobrinho, vive na outra banda. Digamos que em linha recta da minha casa à dele não vão mais que uns 5km. Tal como eu, ele trabalha em Lisboa. Somos tia e sobrinho há 32 anos. Nestes 32 anos quantas vezes nos encontrámos por acaso, assim ao virar duma esquina, num cinema, na praia, em qualquer sítio? Nenhuma. Até hoje. Eu a subir a Gran Via, ele a descer, no meio duma multidão e de repente T! Ele é que me viu.
Chegámos os dois hoje em voos diferentes, eu para um congresso que começa amanhã, ele para 2 dias de férias, nem combinámos qualquer encontro e de repente, numa cidade com mais de 3 milhões de habitantes, hop, tropeçamos um no outro. Percebo pouco de estatística, mas isto deve ser quase tão improvável como ganhar o euromilhões.
Chegámos os dois hoje em voos diferentes, eu para um congresso que começa amanhã, ele para 2 dias de férias, nem combinámos qualquer encontro e de repente, numa cidade com mais de 3 milhões de habitantes, hop, tropeçamos um no outro. Percebo pouco de estatística, mas isto deve ser quase tão improvável como ganhar o euromilhões.
3 comentários:
Não é, é uma coisa relativamente comum. Não me perguntes é porquê, porque também me parece estranhíssimo. Tenho uma história parecida: a "primeira" pessoa com quem dei de caras em Veneza foi com uma amiga que não via há mais de dez anos. E já ouvi muitos outros casos assim. Talvez seja um deus brincalhão a divertir-se à nossa custa...
estou em Genebra, decido ir passar o fim de semana a Paris, pego no carro e vou; fico no hotel do costume, à Charles Degaulle Etoile, depois de jantar vou passear para os Campos Elísios, uma multidão cerrada, sem mais aquela cruzo-me com um colega que trabalhava no mesmo piso que eu, gabinetes perto um do outro, mas que não via há já há algum tempo :-) e vamos para uma esplanada beber cerveja :-)
Eu jogava mas era aí, e já!, no dito Euromillions. Só naquela... :)
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