Aqui há dias falei da minha dificuldade em desenhar pregas a óleo e da decisão de investir algum tempo a praticar as ditas. Na altura escolhi para ilustrar o post um quadro de Magritte de que gosto muito, "les amants", quadro que penso virá ainda a inspirar-me algum escrito, pois tenho olhado tanto para ele nos últimos dias que qualquer coisa vai embrionando cá dentro a propósito.
Sempre achei que no desenho se aprende bastante copiando e dispus-me a copiar "les amants", dada a abundância de pregas no motivo. Como fazer a coisa a óleo estava muitíssimo para lá das minhas capacidades e tinha comprado uma caixinha de 10 pasteis secos (basic landscaping ensemble) porque gosto de experimentar novos materiais, resolvi fazer a cópia a pastel, embora o conjunto de cores não fosse o mais apropriado e eu nunca tivesse sujado os dedos com pasteis secos.
Enfim, o resultado não foi brilhante... O pastel tem MUITO que se lhe diga e facilmente o desenho fica empastelado no mau sentido do termo, ou seja perde-se o valor do traço, perde-se a vivacidade das cores.
De qualquer forma sinto que este exercício foi útil para aquilo que eu queria: a prega. O panejamento obedece a regras, regras que até já aprendi, mas para passar da teoria à prática e fazer qualquer coisa de jeito há muito que sujar os dedos e os pinceis.
Aos poucos vou dominando a prega e acho que quando lhe pegar de novo a óleo talvez a coisa já saia melhor
Sempre achei que no desenho se aprende bastante copiando e dispus-me a copiar "les amants", dada a abundância de pregas no motivo. Como fazer a coisa a óleo estava muitíssimo para lá das minhas capacidades e tinha comprado uma caixinha de 10 pasteis secos (basic landscaping ensemble) porque gosto de experimentar novos materiais, resolvi fazer a cópia a pastel, embora o conjunto de cores não fosse o mais apropriado e eu nunca tivesse sujado os dedos com pasteis secos.
Enfim, o resultado não foi brilhante... O pastel tem MUITO que se lhe diga e facilmente o desenho fica empastelado no mau sentido do termo, ou seja perde-se o valor do traço, perde-se a vivacidade das cores.
De qualquer forma sinto que este exercício foi útil para aquilo que eu queria: a prega. O panejamento obedece a regras, regras que até já aprendi, mas para passar da teoria à prática e fazer qualquer coisa de jeito há muito que sujar os dedos e os pinceis.
Aos poucos vou dominando a prega e acho que quando lhe pegar de novo a óleo talvez a coisa já saia melhor
pastel empastelado de tcl
6 comentários:
(A rir)
CABRA!!! Já sabes que me deixas a salivar com estes posts. É que, repito a frase sobre mim que podes passar ao bronze, EU NÂO SEI DESNHAR UM BALDE DE PLÁSTICO!
olha que um balde de plástico tem muito que se lhe diga...
O titulo da obra está muito bonito e executado com bastante " savoir-faire ". Gostei.
Belas pregas, sim senhora!!!
Tudo muito bem pregadinho...
Ceci n'est pas une blague!
beijo
Também quero saber fazer isto! Eu repito... eu nem uma linha direita, quanto mais prega...
beijinhos
Se quiseres meto as tuas pinturas na minha máquina de lavar roupa... a minha empregada queixa-se que as pregas com que a roupa fica são impossiveis de tirar! :S
ps- mas acho que as pregas até estão bem. :)
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