Por enquanto os filhos vêem sem manual de instruções; no futuro... já não digo nada.
Bem podemos conversar sobre pedagogia com outras pessoas, relembrar a nossa própria infância e a nossa juventude, ler livros especializados, mas o facto é que entramos nesta aventura de ser pais sem qualquer experiência, sem rede, sem nenhum plano que possa ser cumprido à risca, quanto mais não seja porque os miúdos são pessoas únicas no mundo e quando menos damos por isso trocam-nos as voltas e seguem o caminho que muito bem lhes apetece.
Esta fase de final de adolescência, às portas de entrar no mundo dos adultos, é para muitos pais um verdadeiro drama. É nesta altura que muitos meninos até então "bem comportados" viram completamente para o lado errado. E essa viragem pouco tem que ver com o que os pais possam ter feito no que à educação diz respeito. Sem querer ser fatalista, o que verifico é que estamos perante uma roleta russa. Acontece com uns, com outros não, por apetência, pelas companhias, pouco importa.
No entretanto vamos fazendo o melhor que o bom senso e o instinto nos indicam, cruzando os dedos e vendo o que se passa.
Hoje quando cheguei a casa mais morta que viva depois de um dia maluco de trabalho, dei com o meu filho a preparar-se para ir pôr a namorada a casa. Antes de sair, disse-me:
- Aproveito e levo o cão a passear. Vamos jantar fora ou queres que traga alguma coisa?
- Estou esbodegada e sem energia para sair. Por favor passa pelo talho e traz meio quilo de carne picada.
- Ok. Ah... fizemos scones para o lanche. Deixámos dois para ti. Ainda estão mornos.
Na mesa da sala, um pratinho com dois scones envolvidos num guardanapo para não arrefecerem esperam por mim. Estão deliciosos, leves, melhores do que os que eu faço. Na cozinha, as chávenas de chá e outra louça suja convenientemente empilhada no lava-louças.
Não sei o que nos trará o futuro. Mas, por enquanto, parece-me que as coisas não estão a correr mal.
Bem podemos conversar sobre pedagogia com outras pessoas, relembrar a nossa própria infância e a nossa juventude, ler livros especializados, mas o facto é que entramos nesta aventura de ser pais sem qualquer experiência, sem rede, sem nenhum plano que possa ser cumprido à risca, quanto mais não seja porque os miúdos são pessoas únicas no mundo e quando menos damos por isso trocam-nos as voltas e seguem o caminho que muito bem lhes apetece.
Esta fase de final de adolescência, às portas de entrar no mundo dos adultos, é para muitos pais um verdadeiro drama. É nesta altura que muitos meninos até então "bem comportados" viram completamente para o lado errado. E essa viragem pouco tem que ver com o que os pais possam ter feito no que à educação diz respeito. Sem querer ser fatalista, o que verifico é que estamos perante uma roleta russa. Acontece com uns, com outros não, por apetência, pelas companhias, pouco importa.
No entretanto vamos fazendo o melhor que o bom senso e o instinto nos indicam, cruzando os dedos e vendo o que se passa.
Hoje quando cheguei a casa mais morta que viva depois de um dia maluco de trabalho, dei com o meu filho a preparar-se para ir pôr a namorada a casa. Antes de sair, disse-me:
- Aproveito e levo o cão a passear. Vamos jantar fora ou queres que traga alguma coisa?
- Estou esbodegada e sem energia para sair. Por favor passa pelo talho e traz meio quilo de carne picada.
- Ok. Ah... fizemos scones para o lanche. Deixámos dois para ti. Ainda estão mornos.
Na mesa da sala, um pratinho com dois scones envolvidos num guardanapo para não arrefecerem esperam por mim. Estão deliciosos, leves, melhores do que os que eu faço. Na cozinha, as chávenas de chá e outra louça suja convenientemente empilhada no lava-louças.
Não sei o que nos trará o futuro. Mas, por enquanto, parece-me que as coisas não estão a correr mal.
12 comentários:
Esta coisa dos filhos é mesmo uma coisa estranha. Uns dias dificílima, e outros... fantástica. E, mesmo na adolescência, eles mimam-nos à sua maneira, nem que seja com 2 scones à nossa espera embrulhados num guardanapo. É bom que saibamos ler os seus mimos, que ás vezes são quase ilegíveis, porque eles geralmente têm uma letra... do caraças.
Mas a gente adora-os e quase nos babamos quando, maiores do que nós, ainda se atiram para o nosso colo e nos esborracham literalmente no sofá!
Beijos, Mãe!
Xiça, estava aler o post e a pensar, os meus tão pequeninos e já penso nestas coisas de vez em quando. Agora com o comment anterior, ó faxavôr, é de deixar um lágrimazinha no canto do olho.
Qué maravilla!
estás a ver? tens sorte
olha....eu até deixava louça lavadita, o jantar já feito e a mesa posta, agora acredita...os scones não estavam lá àtua espera
:D
E até escrevem sem erros, e põem as vírgulas no sítio certo... PARABÉNS!!!
Olha! Acho que, sem querer, deixei aqui alguma confusão. O anónimo lá de cima, era uma anónima - eu. E os "Beijos, Mãe" eram mesmo para a Mãe TCL.
Mais uns, de mãe para mãe.
Rosarinho
Pois bem me parecia que o comentário anónimo lá de cima tinha todo o estilo rv.
Obrigada, nãe!
É bom pegares rapidamente no guardanapo, ou a baba vai chegar à porta da rua... :)
Não sei se ter "todo o estilo rv" é bom ou não. Mas é giro achares, TCL.
E tu, ó Mad, vê lá se não gozas, ouviste? - Ainda bem que já voltaste. Estava mesmo com saudades.
Rosarinho
Esta coisa dos comments anónimos é assim, pregam-se rasteiras à malta e pronto, cai-se que nem um patinho.
Camufladas!
Xô Pedro Gonçalves, olha que a Rosarinho até costuma assinar... Varreu-se-lhe... E temos de a tratar bem, que não tarda vai inaugurar um blog! Já há por aí imensa gente à espera, mas a mulher não se decide. Até já me propôs um jantar de empada de pato (já estou a salivar) para eu lhe ir lá montar o blog, mas não há meio...
Camufladas e "prontos" ;-)
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