A propósito duma conversa que tive há dias com uma blogamiga e dumas coisas que li hoje por aí (não, não digo onde), vamos lá ver se nos entendemos:
- A forma correcta de dizer "O esposo da Maria faleceu" é: "O marido da Maria morreu". Querendo, pode-se utilizar uma linguagem mais vulgar como "O gajo da Maria atou as botas". Idem, para o Manel: "Morreu a mulher do Manel" e não "Faleceu a esposa do Manel". Ahrgggg!
E escusam de me chamar snob.
Sempre dei dois beijos quando as tias davam só um e, mesmo agora que elas dizem que se deve dar dois porque o povo todo já só dá um, eu continuo com os meus dois, três para os amigos do peito.
Também só me refiro à minha mãe como "a mãe" quando falo com o meu irmão, que é a única pessoa do mundo que partilha esta mãe comigo.
Agora, "esposo/a" e "falecer", por favor...
- A forma correcta de dizer "O esposo da Maria faleceu" é: "O marido da Maria morreu". Querendo, pode-se utilizar uma linguagem mais vulgar como "O gajo da Maria atou as botas". Idem, para o Manel: "Morreu a mulher do Manel" e não "Faleceu a esposa do Manel". Ahrgggg!
E escusam de me chamar snob.
Sempre dei dois beijos quando as tias davam só um e, mesmo agora que elas dizem que se deve dar dois porque o povo todo já só dá um, eu continuo com os meus dois, três para os amigos do peito.
Também só me refiro à minha mãe como "a mãe" quando falo com o meu irmão, que é a única pessoa do mundo que partilha esta mãe comigo.
Agora, "esposo/a" e "falecer", por favor...
8 comentários:
Morrem e são enterrados!
não é bateu as botas?
....uuppppssssss
Alf - enterrados ou incinerados, eu sou pela cremação
maf - és capaz de ter razão... eu com as expressão de calão...
E bibam os vimvos, carago!
Tens que vir enfiar isso na cabeça das minhas Ilustres Colegas (nota as maiusculas) de profissão!
Donde tirou esta gente que o "esposa" é fino?
beijos d'enxofre
Onde é que posso assinar por baixo?
Por acaso não falámos do A MÃE... que eu e a minha irmã usamos para falar da nossa Mãe. Para os outros é a Minha Mãe (e uso sempre a maiúscula) em escritos pessoais.
Já os beijinhos... Bom, eu só dou um e é coisa com trinta anos. Pensa bem: quando eras miúda e davas um beijinho de boa noite ou de bom dia aos teus pais... era só um, não era? Idem para as pessoas que te mandavam cumprimentar. A moda dos dois beijinhos foi coisa posterior, eu diria que por alturas do 25 de Abril, quando as pessoas puseram de lado o aperto de mão como primeira forma de cumprimento.
Mas haja bom senso... se não conheço alguém e surge o beijinho... tento perceber se vai dar segundo, para não a deixar pendurada ou até vexada. Nem sempre corre bem, é certo.
Mais palavras impensáveis?
Prenda!!! Diz-se presente, irra!
Funeral!!! (enterro)
Rádio!!! (o aparelho) Telefonia!
Vivenda!!! (moradia)
E MALA, a abominável mala!!! É carteira, santa paciência!!!
Depois deste copioso derrame de pontos de exclamação, a crítica para o lado contrário, o lado supostamente bem.
Fico de cabelos em pé com quem diz puquíssimo, e às vezes até lanço um sarcástico "Como é que escreve isso?" "Tefonia", "tefone" e "figorífico" põem-me doente, "caturreira" faz-me dar urros e "estupendaço" deixa-me à beira de um coma... E são só algumas...
Beijo!!!
P.S. E quanto a dares três beijinhos... não haverá por aí uma influência gaulesa?...
É, os bimbos têm sorte: de vez em quando falece-lhes uma ou outra pessoa, mas nunca lhes morre ninguém!
Quanto aos beijinhos, adapto a moda à bochecha que se apresenta: às vezes dois sabem a pouco, mas outras, um já é generosidade a mais.
Actualmente mais do que os esposos morrerem eles divorciam-se e morrem solteiros!
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