Apago a luz, viro-me para o lado, estendo o braço e os lençois do outro lado estão frios.
De repente, sinto a porta do quarto que se entreabe, um salto para cima da cama, o peso de alguém que se acomoda a meu lado e um toque na minha cara, perto da boca, perto do olho, dois toques, três toques a pedir um afago.
Mesmo com cuidado, o toque arranha ligeiramente.
Tiro o braço para fora, mergulho os dedos no pelo macio, acaricio entre as orelhas, debaixo do queixo, nas costas.
Adormeço com o ronronar perto do meu ouvido e sonho contigo.
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