maio 05, 2008

encontrei uma...

... a morrer num cais da Ericeira, lascas de tinta desmaiada a soltarem-se do casco. Já tinha falado delas, mas nunca mais as tinha visto.


Não sei se alguma vez as tornarei a ver como dantes, o amarelo vivo e brilhante das pinturas anuais, a escorrerem algas castanhas cheias de água pela borda fora, os mergulhadores a regressarem cansados de mais um dia ceifando o fundo do mar.

Esta tão pequena, as de quando eu era menina a entrarem a barra da baía tão grandes... Ou foi o meu olhar que mudou?

1 comentário:

Anónimo disse...

não...nunca mais as tornarás a ver ,já fazem parte da história..era velas carregadas de algas a voz do campo a oceanauta ,barracuda,penedo da saudade ,elvilurdes,julia cristina,linda praia e tamtas outras que não vou agora aqui enumerar..pois eu tambem faço parte dessa mesma história,lá trabalhei como mergulhador,eu o meu pai,o luis fernandoo o hermano o carlos rato.o anibal e tantos outros,é com lágrimas nos olhos que muitas vezes me recordo desse tempo atraz nos anos anos70/80.