Quando o meu filho andava na 3ª classe, na classificação do 2º período, às tantas rezava assim:
"O J devia de estar mais atento nas aulas"
Olhei para aquilo sem acreditar no que os meus olhos viam.
"Devia de"?. "Devia de" mesmo mesmo "de"?
A minha primeira reacção foi agarrar naquilo, mostrar ao director do colégio e dizer-lhe que, na minha opinião, a professora é que devia de aprender a falar e a escrever português.
Depois pensei melhor e desisti. O miúdo tinha uma boa relação com a professora, à parte os "devias de", a coisa até nem estava a correr mal e ainda faltava um período inteiro até ao fim do ano. Quem ia pagá-las, se eu dissesse alguma coisa, era o puto.
Hoje penso que se calhar fiz mal. A avaliar pela quantidade de gente que diz há-des, fizestes, não me acredito e cheira mal que estresanda, se as mães refilassem mais nas escolas às tantas a coisa melhorava e eu tinha menos dores de ouvidos, prontos.
junho 14, 2007
importa-se de repetir?
Publicada por tcl à(s) 19:45 Etiquetas: breves, crónicas, penso eu de que
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
anaparga wrote on Jun 15
O 'prontos' soa tão mal. Além de errado, é feio, né?
Enviar um comentário