Li aqui há dias no jornal uma reportagem sobre o negócio dos detectives privados e aquilo para que são mais chamados.
Casos de adultério - óbvio. Adultério é coisa tão velha como o casamento, pelo menos, e a dor de corno não passa com aspirinas. Para os amantes de vinganças, para os defensores do seu património e para os que querem sacar o do cônjuge, os serviços de um detective privado serão sempre bem vindos.
Reforçar as polícias públicas - Em épocas de crise dá sempre jeito uma mãozinha extra e as polícias recorrem por vezes a serviços de privados.
Vigiar os filhos - esta foi para mim uma enorme surpresa. Imagine-se que há pais por aí que contratam detectives privados para seguir os filhos. Para saber onde vão à noite. Para saber se bebem ou se consomem drogas. Para saber quem são os amigos. A vigilância é feita através de câmaras escondidas nos quartos, por perseguição, por garotos contratados que se infiltram nos grupos e relatam o que se passa à agência de detectives, por software inserido nos computadores e nos telemóveis que permite aos pais ler mensagens, correio e conversas no messenger.
Não sei se isto é legal nem tão pouco me interessa. O que me espanta e entristece é verificar a que ponto chegou a falta de comunicação entre pais e filhos. A total incompreensão. A falta de vergonha de recorrer a estes meios, de devassar a intimidade dos miúdos, simplesmente por incompetência de chegar a eles da forma mais óbvia: conversando, perguntando, conhecendo, sendo amigo e cúmplice.
Como dizia uma professora de francês que tive no liceu, quando a turma saía dos eixos: eu pasmo, pasmo, pasmo.
Casos de adultério - óbvio. Adultério é coisa tão velha como o casamento, pelo menos, e a dor de corno não passa com aspirinas. Para os amantes de vinganças, para os defensores do seu património e para os que querem sacar o do cônjuge, os serviços de um detective privado serão sempre bem vindos.
Reforçar as polícias públicas - Em épocas de crise dá sempre jeito uma mãozinha extra e as polícias recorrem por vezes a serviços de privados.
Vigiar os filhos - esta foi para mim uma enorme surpresa. Imagine-se que há pais por aí que contratam detectives privados para seguir os filhos. Para saber onde vão à noite. Para saber se bebem ou se consomem drogas. Para saber quem são os amigos. A vigilância é feita através de câmaras escondidas nos quartos, por perseguição, por garotos contratados que se infiltram nos grupos e relatam o que se passa à agência de detectives, por software inserido nos computadores e nos telemóveis que permite aos pais ler mensagens, correio e conversas no messenger.
Não sei se isto é legal nem tão pouco me interessa. O que me espanta e entristece é verificar a que ponto chegou a falta de comunicação entre pais e filhos. A total incompreensão. A falta de vergonha de recorrer a estes meios, de devassar a intimidade dos miúdos, simplesmente por incompetência de chegar a eles da forma mais óbvia: conversando, perguntando, conhecendo, sendo amigo e cúmplice.
Como dizia uma professora de francês que tive no liceu, quando a turma saía dos eixos: eu pasmo, pasmo, pasmo.
2 comentários:
pois, essa dos detectives para os filhos é novidade para mim tb;
não sei se "sendo amigo e cúmplice" funciona, eu diria que antes disso é a saber ser-se e ser-se de verdade pai/mãe
fico sempre um pouco confuso com a amizade entre pais e filhos porque não me vejo de todo a ser amigo dos meus filhos, isso é outra coisa que ser pai: conversas entre amigos são necessariamente diferentes de conversas entre pais e filhos
tem a ver com registos, idades, mentalidades, e outras coisas como maturidades, digo eu
dependendo dos registos, das mentalidades, idades e maturidades, as conversas podem ser diferentes ou podem ser iguais. it all depends. mas, e agora digo eu, claro que se pode ser amigo. no sentido de se ser compincha, de fazer coisas junto, mas também de se conseguir ser um confidente para os filhos. e quando se consegue isso, é muito bom :-)
Enviar um comentário