Será que estamos a ficar velhos quando começamos a aprender coisas com os nossos filhos? E não, não me refiro àquela cena de aprender com os erros a educá-los e blábláblá. Falo em aprender mesmo à séria, quando a coisa se começa a inverter nos jantares e são eles que nos ensinam ou mostram coisas que não sabíamos ou não conhecíamos? Bom, não sei a resposta e, de qualquer forma não me sinto nem um tico velha; para já, estou a gostar da troca de papeis que volta e meia vivemos aqui em casa e agrada-me a resposta que tenho quando, ao constatar que a informação que estou a receber não vem da escola, pergunto:
- mas onde é que tu aprendeste isso tudo?
- é que eu leio coisas, sabes?
Bom, adiante. Hoje o meu filho foi à monstra ver quinze curtas de (tenho de copiar o nome) Georges Schwizgebel. Não conhecia, eu. Ele, o filho, gostou muito e, chegando a casa, mostrou-me esta:
Giro, não é? Para além da estória, que tem interesse, piada, sumo, o que quiserem, atente-se no efeito de movimento de câmara. Eu gosto de animação, mas confesso que não percebo nada da coisa. Gosto e é tudo. Mas parece-me que este virtuosismo de "movimento de câmara" não é muito frequente, pelo menos no pequeno universo do que conheço. E, neste filme, esse movimento é muito bem potenciado pelo das sombras. Muito interessante, digo eu que, como já referi, não percebo um caracol de cinema de animação.
Claro que este filme daria para falar de coisas mais profundas como "nós e as sombras que também somos" ou "sombras que nos precedem, nos perseguem, mas sempre nos acompanham" ou "o lugar que sempre tem no mundo quem é diferente", mas isso são outros carnavais.
Para já, estou feliz por ter sabido da existência deste Georges Schwizgebel. Acho que vou procurar mais uns filmes no tubo.
- mas onde é que tu aprendeste isso tudo?
- é que eu leio coisas, sabes?
Bom, adiante. Hoje o meu filho foi à monstra ver quinze curtas de (tenho de copiar o nome) Georges Schwizgebel. Não conhecia, eu. Ele, o filho, gostou muito e, chegando a casa, mostrou-me esta:
Giro, não é? Para além da estória, que tem interesse, piada, sumo, o que quiserem, atente-se no efeito de movimento de câmara. Eu gosto de animação, mas confesso que não percebo nada da coisa. Gosto e é tudo. Mas parece-me que este virtuosismo de "movimento de câmara" não é muito frequente, pelo menos no pequeno universo do que conheço. E, neste filme, esse movimento é muito bem potenciado pelo das sombras. Muito interessante, digo eu que, como já referi, não percebo um caracol de cinema de animação.
Claro que este filme daria para falar de coisas mais profundas como "nós e as sombras que também somos" ou "sombras que nos precedem, nos perseguem, mas sempre nos acompanham" ou "o lugar que sempre tem no mundo quem é diferente", mas isso são outros carnavais.
Para já, estou feliz por ter sabido da existência deste Georges Schwizgebel. Acho que vou procurar mais uns filmes no tubo.
2 comentários:
com um movimento de câmara muito interessante, técnica (animação de tinta líquida) e história brilhantes, tens "The street", Caroline Leaf, recomendo
sobre a sombra humana tens "A little book on the human shadow", Robert Bly, muito bom
:-)
Obrigada Pedro, gostei bastante do filme, que encontrei no tubo. Do livro li as 2 ou 3 primeiras páginas que estão disponíveis na amazon e apetece ler o que virá a seguir, pois. Interessante, o ensaio com poesia à mistura...
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