Vermelho.
Lábios, rosas, morangos, cerejas, malaguetas, uma melancia cortada ao meio. Um campo de papoilas. Fogo, calor, vinho. Bandeiras, sinais de trânsito, uma ponte sobre um rio.
Cerveja kingfisher, anúncios em restaurantes de praia, especiarias nos mercados, pintas no meio da testa das mulheres, colares de flores, saris.
Barretinhos nas cabeças de pequenos budas de pedra, dança de leques em Hanoi, templos, estátuas e pinturas de deuses, uma praça em Moscovo.
Balões e estrelas de papel.
Lenços que pela sua forma identificam grupos, guardas fardados a relembrar passados de glória.
Danças modernas e danças antigas nos mesmos palcos da mesma vida.
Vermelho em tantas recordações de tantos lugares.
Céu vermelho quando o sol se põe e já não se vê.
Vermelho é também o sangue que me corre nas veias e me faz bater o coração.
fevereiro 03, 2007
Decompondo a luz - Vermelho
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1 comentário:
Four real red roses for you tonite, avec les imperfections de la basse réalité et le triste destin de finir à la poubelle, en attendant elles seront là, vraiment là. JFD
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