Uma destas noites jantei no hotel bairro alto, por ocasião do aniversário de vida sob o mesmo tecto de um casal amigo.
Na sala de jantar, toda por conta deste grupo aí com 80% de fumadores, não se podia, obviamente, fumar.
É nestas ocasiões que a lei anti-tabágica tem o seu quê de ridículo. Não se podia fumar na sala de jantar mas podia-se fumar no bar ali ao lado, um piso abaixo. De forma que passámos a noite entre a sala de jantar e o dito bar e, como os não fumadores eram poucos e o grupo muito unido, lá íamos todos em catadupa escada abaixo alimentar o vício, deixando a sala às moscas por três ou quatro vezes e os empregados desorientados.
Numa destas idas ao bar
copos antes do jantar lá em cima no terraço (vista do caraças), copos durante o jantar, uma mulher desinibe-se
às tantas apercebo-me da porta ao cimo das escadas a abrir-se, olho para lá e vejo um dos gatos fedorentos a preparar-se para descer com uma amiga e digo muito alto:
- Olha o Zé Diogo Quintela!
O Zé Diogo olhou para mim, viu que não me conhecia de lado nenhum, fez o ar mais atrapalhado deste mundo, virou-se e preparou-se para voltar para trás. Enquanto o resto de grupo se ria sem qualquer pudor, eu, com pena dele, ainda disse:
- Não precisa de fugir... estava só a brincar consigo!
Ele virou-se para mim, fez um sorriso amarelo e foi-se embora.
Ficámos a comentar a chatice que é ser-se famoso e ter as pessoas a fazerem palermices destas a toda a hora. Alguém referiu que nós, os portugueses, até somos bastante discretos e deixamos, de um modo geral, as celebridades em paz. Concordo. Eu, por exemplo, nunca teria feito aquilo se não tivesse bebido uns copinhos de vinho.
Cinco minutos passados e ei-lo que regressa. O homem queria mesmo ir ao bar e não seriam vinte e tal cotas que o iriam impedir. Fez bem. Ninguém o chateou mais.
Na sala de jantar, toda por conta deste grupo aí com 80% de fumadores, não se podia, obviamente, fumar.
É nestas ocasiões que a lei anti-tabágica tem o seu quê de ridículo. Não se podia fumar na sala de jantar mas podia-se fumar no bar ali ao lado, um piso abaixo. De forma que passámos a noite entre a sala de jantar e o dito bar e, como os não fumadores eram poucos e o grupo muito unido, lá íamos todos em catadupa escada abaixo alimentar o vício, deixando a sala às moscas por três ou quatro vezes e os empregados desorientados.
Numa destas idas ao bar
copos antes do jantar lá em cima no terraço (vista do caraças), copos durante o jantar, uma mulher desinibe-se
às tantas apercebo-me da porta ao cimo das escadas a abrir-se, olho para lá e vejo um dos gatos fedorentos a preparar-se para descer com uma amiga e digo muito alto:
- Olha o Zé Diogo Quintela!
O Zé Diogo olhou para mim, viu que não me conhecia de lado nenhum, fez o ar mais atrapalhado deste mundo, virou-se e preparou-se para voltar para trás. Enquanto o resto de grupo se ria sem qualquer pudor, eu, com pena dele, ainda disse:
- Não precisa de fugir... estava só a brincar consigo!
Ele virou-se para mim, fez um sorriso amarelo e foi-se embora.
Ficámos a comentar a chatice que é ser-se famoso e ter as pessoas a fazerem palermices destas a toda a hora. Alguém referiu que nós, os portugueses, até somos bastante discretos e deixamos, de um modo geral, as celebridades em paz. Concordo. Eu, por exemplo, nunca teria feito aquilo se não tivesse bebido uns copinhos de vinho.
Cinco minutos passados e ei-lo que regressa. O homem queria mesmo ir ao bar e não seriam vinte e tal cotas que o iriam impedir. Fez bem. Ninguém o chateou mais.
1 comentário:
eu diria que essa tua atitude foi, um tanto ou quanto... humm... possidónia, não?
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