Todos os anos é a mesma coisa. Chegam estes primeiros dias de calor e não resisto a dar uma saltada até à beira-mar. Só depois de estar enfiada nas filas de trânsito é que me lembro de no último verão ter prometido a mim mesma nunca mais ir à praia em Lisboa sem ser entre outubro e março.
E hoje até fui prevista: nada de Costa de Caparica que não quero estar horas na fila da ponte; vou para a linha que é bem mais calmo. Senhores, foi quase uma hora para chegar a Carcavelos pela marginal.
Estacionar o carro nem foi difícil, agora que reabriram a primeira área de parqueamento. Já estacionar a toalha foi muitíssimo mais complicado, estava a ver que tinha de a dobrar ao meio e ficar sentada tal era a quantidade de gente no areal, para mais com a maré surpreendentemente cheia... Acabei por arranjar um espacinho onde eu e o meu vizinho coubémos um tanto ou quanto de viés e ainda consegui dar um mergulho rápido na água fria de mais para o meu gosto.
Tenho de confessar que, mesmo com fila, mesmo com 2pax/m2, me soube que nem ginjas.
Solinho, pele salgada, a praia toda como um grande écrã de cinema tal era o movimento. Como às tantas comentou o meu vizinho, todos temos no nosso imaginário aquelas prainhas desertas com coqueiros quase dentro de água, mas uma praia a abarrotar de povo, é outra animação. Há muito mais para ver. E para ouvir. Para ouver*, em suma.
* Acho que vou propor a criação deste verbo no novo acordo ortográfico. Dá imenso jeito e poupa-se tinta.
E hoje até fui prevista: nada de Costa de Caparica que não quero estar horas na fila da ponte; vou para a linha que é bem mais calmo. Senhores, foi quase uma hora para chegar a Carcavelos pela marginal.
Estacionar o carro nem foi difícil, agora que reabriram a primeira área de parqueamento. Já estacionar a toalha foi muitíssimo mais complicado, estava a ver que tinha de a dobrar ao meio e ficar sentada tal era a quantidade de gente no areal, para mais com a maré surpreendentemente cheia... Acabei por arranjar um espacinho onde eu e o meu vizinho coubémos um tanto ou quanto de viés e ainda consegui dar um mergulho rápido na água fria de mais para o meu gosto.
Tenho de confessar que, mesmo com fila, mesmo com 2pax/m2, me soube que nem ginjas.
Solinho, pele salgada, a praia toda como um grande écrã de cinema tal era o movimento. Como às tantas comentou o meu vizinho, todos temos no nosso imaginário aquelas prainhas desertas com coqueiros quase dentro de água, mas uma praia a abarrotar de povo, é outra animação. Há muito mais para ver. E para ouvir. Para ouver*, em suma.
* Acho que vou propor a criação deste verbo no novo acordo ortográfico. Dá imenso jeito e poupa-se tinta.
5 comentários:
Ola tcl! o tal cheirinho a verao tb por ca passou. Espetei-me numa cadeira no pateo a apanhar sol e a estudar. Para qdo o passeio de bici? beijinhos
silvia paradoxal
Gosto do verbo "ouver", é um excelente 2 em 1! Voto nele para o acordo. E acrescento, já agora, outra palavra tua (és boa a inventar palavras, sabes?): "empato". Mas não do verbo empatar...
Beijinhos
Olha, finalmente acabaram a auto-estrada da Ericeira. Não sei onde moras em Lisboa, mas pela A8 e depois auto-estrada da Malveira-Ericeira, meti-me em 20 minutos na praia, sem trânsito :P
Miúda, eu rumei até à zona oeste! Com as filas aqui nos arredores, demoras menos a chegar lá! Fui à praia, tinha quase um areal só para mim, até porque sei umas praias secretas... malta jovem, é assim, procura esses cantinhos para namorar! E para o povão eu não tenho paciência. Domingo, aproveitei o jardim lá de casa e um passeio no campo! Para a próxima ligas aqui à miúda e apareces que ainda te faço uns petiscos ou vamos comer marisco a qualquer lado, o que me dizes?
beijos
eu digo que sim, Sofs! Tens de me explicar onde há praias sem ninguém aqui nos arrabaldes sem ser entre a fonte da telha e a lagoa de albufeira. então, se tiverem umas gambas, melhor!
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