Por razões que não interessam agora, uma mulher tem de mudar os contratos da água, electricidade e gás para seu nome.
A dita mulher já habita na casa, da qual é comproprietária (ou co-proprietária?) há uns anos, e só por mero acaso, talvez preguiça de tratar da coisa, é que os contratos foram feitos pelo outro habitante.
A conta do banco da qual serão sacados os pagamentos é a mesma de sempre.
Os canos, electrodomésticos e etc., os mesmos são.
Da EPAL e da EDP, dizem-lhe que pode tratar da coisa pelo telefone, sem qualquer problema. Até aqui tudo bem.
Agora a bela da GDP: levar escritura de compra da casa (que até atesta que a mesma já era daqueles dois, ok? pois não interessa), rescindir um contrato, fazer um novo e pagar 30 ou 40€, marcar uma vistoria, que custa mais uns 60€, rezar aos céus para que esteja tudo bem, (que obviamente não vai estar, só pode sonhar isso quem nunca lidou com a GDP), fazer as malfadadas alterações que os srs. fiscais vão impôr e até, quem sabe, sugerir uma empresa mesmo boa que faz tudo na perfeição e não leva muito caro, ficar sem gás no entretanto, pedir outra vistoria, pagar mais não sei quanto, receber a notícia que ainda há uma coisinha para rectificar, e por aí fora durante uns mesitos.
Nestas circunstâncias a mulher hesita, pensa um bocadito e decide que, sendo o gás o mesmo, mais vale deixar tudo como está mais uns tempinhos, até que haja alguém que ponha ordem na GDP.
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