outubro 11, 2006

Deixa-me sonhar, amor
Que os teus olhos mergulham nos meus
Que os meus dedos embaraçam os teus cabelos
Que subitamente te arrepias
E sorris para mim

Deixa-me sonhar, amor
Que bebes da minha água e comes do meu pão
Que os meus dedos desenham os teus lábios
Que tranquilamente te delicias
E sorris para mim

Deixa-me sonhar, amor
Que as tuas mãos procuram as minhas
Que me tocas e a minha pele te reconhece
Que suavemente me acaricias
E sorris para mim

Deixa-me sonhar amor
Que em meus ouvidos murmuras doçuras
Que me envolves em teus braços e me alivias cansaços
Que lentamente me inebrias
E sorris para mim

Deixa-me sonhar amor
E sorrir para ti

1 comentário:

José Pedro Viegas disse...

Bonito poema. Bonita escrita.
Diálogo com o teu interior.