Desde o princípio do ano que andava dizendo ao meu filho para se ir recensear para poder votar. Foi adiando, adiando e, há cerca de um mês lá foi à Junta de Freguesia. Quando chegou a casa e lhe perguntei como correra a coisa, disse-me que não ia poder votar para as Europeias pois as listas de eleitores já estavam fechadas e que só depois de do dia 7, hoje, é que poderia ir de novo à Junta para se recensear. Barafustei com ele por ter deixado passar o tempo até chegar ao ponto de ficar de fora.
Há uma semana e tal a minha mãe, falando das eleições, manifestou o seu contentamento por o neto já poder votar. Contei-lhe a história da ida à Junta de Freguesia e a minha mãe, que nos seus 84 anos é mais atenta que eu e o meu filho, disse-me que tinha quase a certeza de que agora o recenseamento era automático. Eu, parva, achei que a senhora da Junta havia de saber mais de recenseamentos que a minha mãe e liguei pouco à informação. Domingo passado quando fui às compras passei frente a uma vitrine da Junta onde as palavras "RECENSEAMENTO ELEITORAL" em letras gordas me chamaram a atenção. Dizia o edital que o recenseamento era automático a partir do 17º aniversário e que os meninos desde que tivessem 18 anos no dia das eleições, podiam votar sem mais aquela. No edital, o endereço do site onde se pode ir buscar o número de eleitor. Fiquei boquiaberta. Chegada a casa contei ao J o que lera, fomos os dois ao tal site e lá estava o nome dele associado a um número de eleitor e a uma assembleia de voto.
O J passou parte da semana na net a visitar os sites dos vários partidos e movimentos para decidir onde votar (haverá alguém que faça isto depois da primeira vez?). Hoje lá foi estrear-se nas urnas, satisfeito da vida.
Bem sei que sou desatenta e que tinha, e ele também, obrigação de saber destas modernices. Mas não sabia. E disse-lhe para se recensear. E ele foi informar-se. E disseram-lhe tudo ao contrário, mas tão ao contrário que, se não o conhecesse como os dedos da minha mão, acharia que tinha lá ido com os copos.
E agora pergunto: por que raio têm os meus impostos de servir para pagar ordenados a senhoras imbecis que dão informações completamente distorcidas?
Há uma semana e tal a minha mãe, falando das eleições, manifestou o seu contentamento por o neto já poder votar. Contei-lhe a história da ida à Junta de Freguesia e a minha mãe, que nos seus 84 anos é mais atenta que eu e o meu filho, disse-me que tinha quase a certeza de que agora o recenseamento era automático. Eu, parva, achei que a senhora da Junta havia de saber mais de recenseamentos que a minha mãe e liguei pouco à informação. Domingo passado quando fui às compras passei frente a uma vitrine da Junta onde as palavras "RECENSEAMENTO ELEITORAL" em letras gordas me chamaram a atenção. Dizia o edital que o recenseamento era automático a partir do 17º aniversário e que os meninos desde que tivessem 18 anos no dia das eleições, podiam votar sem mais aquela. No edital, o endereço do site onde se pode ir buscar o número de eleitor. Fiquei boquiaberta. Chegada a casa contei ao J o que lera, fomos os dois ao tal site e lá estava o nome dele associado a um número de eleitor e a uma assembleia de voto.
O J passou parte da semana na net a visitar os sites dos vários partidos e movimentos para decidir onde votar (haverá alguém que faça isto depois da primeira vez?). Hoje lá foi estrear-se nas urnas, satisfeito da vida.
Bem sei que sou desatenta e que tinha, e ele também, obrigação de saber destas modernices. Mas não sabia. E disse-lhe para se recensear. E ele foi informar-se. E disseram-lhe tudo ao contrário, mas tão ao contrário que, se não o conhecesse como os dedos da minha mão, acharia que tinha lá ido com os copos.
E agora pergunto: por que raio têm os meus impostos de servir para pagar ordenados a senhoras imbecis que dão informações completamente distorcidas?
1 comentário:
Não tens que te espantar e muito menos que te revoltar. Já devias saber que a administração pública tem obrigação de dar emprego a (quase) todos os imbecis...
Enviar um comentário